O primeiro-ministro da Dinamarca, Mette Frederiksen, reiterou que o futuro da Groenlândia será decidido por seus próprios habitantes, negando categoricamente qualquer possibilidade de venda do território aos Estados Unidos. Frederiksen destacou que, apesar da importância da aliança com os americanos, os princípios e a soberania dinamarquesa permanecem inegociáveis. A declaração surge em resposta a especulações alimentadas por visitas de figuras públicas americanas à região, incluindo membros da família presidencial dos EUA.
Enquanto isso, o primeiro-ministro da Groenlândia, Múte Egede, enfatizou o desejo de alcançar a independência da Dinamarca como uma forma de superar o passado colonial. Contudo, Egede deixou claro que a região autônoma não tem interesse em integrar os Estados Unidos, reforçando que a Groenlândia não está à venda. A independência tornou-se um tema central antes das eleições parlamentares, ainda sem data definida, mas previstas para ocorrer até abril.
A Groenlândia, maior ilha do mundo, atrai atenção internacional devido à sua riqueza em minerais estratégicos e importância geopolítica, reforçada por uma grande base militar americana. A possibilidade de anexação aos EUA foi mencionada por figuras públicas que expressaram apoio à integração, caso a população local manifeste interesse. No entanto, a questão segue sendo tratada com cautela pelas lideranças locais, que priorizam o fortalecimento da autonomia e a proteção dos recursos da ilha.