Lexa, cantora de 29 anos, foi internada em estado grave na última segunda-feira (20), em São Paulo, devido a um quadro de pré-eclâmpsia precoce, uma condição caracterizada pelo aumento da pressão arterial durante a gestação. A artista está grávida de seu primeiro filho e, segundo o boletim médico divulgado por seu perfil oficial no Instagram, ela permanece internada na Unidade Semi-Intensiva para monitoramento tanto de sua saúde quanto do desenvolvimento do bebê.
A pré-eclâmpsia, que pode afetar entre 1,5% e 7% das gestantes no Brasil, é frequentemente detectada por meio de exames pré-natais, já que muitas mulheres não apresentam sintomas visíveis de imediato. Quando ocorrem, os sinais incluem inchaço nas mãos, tornozelos, pés e face, além de dores de cabeça intensas, alterações na visão, náuseas e dificuldades respiratórias. A condição, se não tratada, pode evoluir para eclâmpsia, uma complicação grave que envolve risco de convulsões e danos ao fígado e às plaquetas no sangue.
O tratamento da pré-eclâmpsia envolve repouso, controle da pressão arterial e, em casos graves, a antecipação do parto. A principal preocupação é prolongar a gestação sem comprometer a saúde da mãe e do bebê. Além disso, o acompanhamento pós-parto é essencial, pois a condição pode continuar ou surgir após o nascimento. Exames e cuidados regulares são fundamentais para garantir a saúde materna e fetal durante a gestação.