Madia Bellebuono, formada pela Universidade de Vermont em 2024, é um exemplo de muitos jovens que, apesar de suas formações acadêmicas e estágios, enfrentam dificuldades para conseguir um emprego. Ela já se candidatou a mais de 300 vagas de trabalho, mas ainda não obteve sucesso. Bellebuono acredita que a educação superior não preparou adequadamente os alunos para o mercado de trabalho competitivo, sugerindo que universidades poderiam oferecer suporte mais estruturado, como programas de estágio obrigatórios e cursos de preparação profissional.
A situação de desemprego entre os recém-formados é alarmante, com um estudo recente do Federal Reserve Bank de Nova York destacando a maior disparidade entre graduados e trabalhadores experientes desde a década de 1990. A pesquisa aponta que, embora a economia dos EUA tenha gerado milhares de empregos, as condições para os iniciantes continuam desafiadoras, com a concorrência e as expectativas dos empregadores em constante aumento. Além disso, 58% dos gerentes de contratação acreditam que os recém-formados não estão suficientemente preparados para o mercado de trabalho.
As universidades, por sua vez, estão sendo cada vez mais pressionadas a oferecer um retorno mais significativo aos seus alunos. Programas como o modelo cooperativo da Northeastern University, que combina experiência de trabalho com a formação acadêmica, têm ganhado destaque e demonstrado bons resultados. Instituições como a Universidade de Vermont estão se adaptando, com planos de implementar programas cooperativos a partir de 2025, a fim de ajudar os alunos a se prepararem melhor para os desafios profissionais que encontrarão após a graduação.