O governo de Donald Trump decidiu suspender todos os litígios relacionados ao meio ambiente, além de remanejar quatro promotores do Departamento de Justiça que atuavam em questões ambientais. Essa medida foi formalizada por meio de memorandos internos que orientam a divisão a não iniciar novas ações judiciais, nem a apresentar documentos legais. A decisão também resultou na interrupção de acordos e decretos de consentimento pendentes, que envolvem casos de poluição, proteção animal e segurança pública, áreas sob a responsabilidade da Divisão de Meio Ambiente e Recursos Naturais.
Além disso, os quatro chefes de seção afetados pela mudança receberam um prazo de 15 dias para aceitar novas funções dentro do Departamento de Justiça ou enfrentar possíveis consequências. Essa reformulação ocorre em um contexto onde a administração Trump tem adotado uma postura contra regulamentos ambientais mais rígidos, tendo inclusive iniciado o processo de retirada dos Estados Unidos do Acordo de Paris.
Em outro movimento, o governo também colocou outros quatro funcionários do Departamento de Justiça em licença administrativa remunerada, impactando as operações relacionadas à justiça ambiental. A medida reflete a continuidade das políticas do governo que visam a redução da interferência estatal sobre questões ambientais, alinhando-se com a agenda de diminuição de regulamentações prometida por Trump durante sua campanha.