O governo de Donald Trump determinou a suspensão dos funcionários federais responsáveis pelos programas de diversidade, equidade, inclusão e acessibilidade (DEIA), com a continuidade do pagamento dos salários durante o período de licença administrativa. Essa medida faz parte de um esforço mais amplo para descontinuar os programas DEI em agências federais, que incluíam ações voltadas para a contratação e promoção de minorias, auditorias de equidade salarial e programas de mentoria. A Casa Branca criticou essas políticas, alegando que elas promovem a discriminação ao priorizar a identidade sobre o mérito individual.
Além disso, o governo de Trump orientou que todas as agências federais removam os sites e contas relacionadas a programas de DEI e que os treinamentos sobre esses temas sejam cancelados. A medida também inclui a revisão de contratos federais, impedindo que as empresas sejam pressionadas a equilibrar sua força de trabalho com base em categorias como raça, gênero e religião. A administração alegou que os programas DEI eram imorais e prejudiciais à unidade nacional, ao passo que críticos defenderam que as políticas visavam corrigir desigualdades históricas.
Essas ações podem resultar em litígios, com grupos de direitos civis se preparando para ações legais contra as medidas do governo. O DEI, como conceito, abrange uma série de iniciativas que buscam melhorar a inclusão de grupos marginalizados no mercado de trabalho, desde políticas de contratação até treinamentos sobre preconceito. A decisão do governo Trump reflete um contexto político em que os programas DEI foram amplamente debatidos, especialmente após os protestos de 2020 nos Estados Unidos relacionados à violência policial contra negros.