O governo dos Estados Unidos, sob a liderança de Donald Trump, tem demonstrado uma mudança na sua política em relação à Cisjordânia e aos assentamentos israelenses na região. Em uma recente audiência no Senado, a indicada para o cargo de embaixadora americana nas Nações Unidas, Elise Stefanik, evitou se comprometer com a solução de dois Estados, mas reafirmou o direito de Israel ao território. Esta postura reforça a tendência do governo de adotar uma posição favorável aos interesses israelenses, incluindo a suspensão de sanções a colonos israelenses na Cisjordânia.
Enquanto isso, o território da Cisjordânia segue sendo palco de uma intensificação da operação militar israelense. Desde a última segunda-feira, a cidade de Jenin está sob ofensiva com o objetivo de combater grupos terroristas apoiados por Irã, segundo autoridades israelenses. A operação já resultou em mortes e feridos, enquanto líderes palestinos alegam que Israel está invadindo campos de refugiados na região. O futuro da Cisjordânia continua sendo um tema de debate internacional, especialmente nas discussões sobre o direito à autodeterminação do povo palestino.
Na Faixa de Gaza, a situação humanitária continua crítica, com grande parte da população dependendo de ajuda internacional para sobreviver. A chegada de caminhões com alimentos e medicamentos tem gerado disputas acirradas pela distribuição desses recursos essenciais. Ao mesmo tempo, os esforços diplomáticos para manter o cessar-fogo e garantir a liberação de reféns continuam sendo monitorados por países como Catar, Egito e Estados Unidos, que coordenam as negociações para a implementação de um acordo de paz mais duradouro na região.