O governo dos Estados Unidos, sob a administração de Donald Trump, tem sinalizado uma mudança significativa em sua política em relação à Cisjordânia e aos assentamentos israelenses na região. O governo de Israel, por sua vez, mantém sua operação militar no território, com destaque para a continuidade das ofensivas na cidade de Jenin. O ministro da Defesa de Israel afirmou que o objetivo principal é eliminar militantes apoiados pelo Irã, o que tem gerado confrontos violentos. Desde o início da ofensiva, dezenas de pessoas morreram e muitas outras ficaram feridas, especialmente em campos de refugiados palestinos.
No cenário político internacional, o Senado dos Estados Unidos discutiu a situação da Cisjordânia, com a confirmação de Elise Stefanik para o cargo de embaixadora americana nas Nações Unidas. A indicada de Trump evitou se posicionar diretamente sobre a criação de um Estado palestino, embora tenha reafirmado o direito de Israel à região com base em sua interpretação bíblica, um ponto de vista defendido por setores da direita nacionalista israelense. Esse posicionamento tem reforçado a mudança na postura de Washington em relação à política para o território palestino.
Enquanto isso, a Faixa de Gaza enfrenta uma situação humanitária crítica, com milhares de pessoas dependendo de ajuda internacional. A mobilização diplomática em torno do cessar-fogo tem sido intensa, com esforços para garantir a implementação do acordo de paz e a liberação de reféns. Em meio a essa crise, a vida de civis palestinos continua a ser impactada por conflitos, com histórias de famílias devastadas por ataques e destruição.