O governo Trump iniciou uma operação de fiscalização de imigração em larga escala no domingo (26), com o apoio de diversas agências federais, incluindo o FBI, a DEA e o US Marshals Service. A ação resultou na prisão de quase mil pessoas em várias regiões dos Estados Unidos, com destaque para Chicago, onde as autoridades focaram em indivíduos considerados ameaças à segurança pública e nacional. O ICE, responsável pela execução da maioria das detenções, afirma que essa operação faz parte de um esforço maior para reforçar a fiscalização da imigração, com um número de prisões diárias sendo estipulado para os agentes.
A operação de imigração se expandiu para várias cidades e estados, como Atlanta, Los Angeles, Porto Rico, Colorado e Texas. O prefeito de Chicago, Brandon Johnson, declarou que a polícia local não participou diretamente da operação e pediu que a população se informasse sobre seus direitos constitucionais. Ao mesmo tempo, o governador de Illinois expressou preocupação com o foco da administração Trump em deportar pessoas que, embora estivessem no país de forma irregular, não estivessem diretamente envolvidas com crimes graves. A crítica envolve o impacto sobre famílias que vivem nos EUA há muitos anos e que não apresentam riscos à segurança pública.
Em meio às tensões, a estratégia do governo visa aumentar as deportações de imigrantes, especialmente aqueles sob investigação por outras agências federais. Embora a administração Trump tenha enfatizado a priorização de criminosos estrangeiros, o novo foco nas deportações tem gerado controvérsia, principalmente em relação a pessoas que não são investigadas por crimes de imigração, mas que poderiam ser afetadas pela operação. As autoridades continuam a justificar as ações com base na necessidade de reforçar a segurança pública e a segurança nacional.