O ministro da Informação das novas autoridades sírias, Mohammed al Omar, declarou que seu governo está comprometido em garantir a liberdade de imprensa no país, destacando a importância de reconstruir um setor midiático independente após anos de censura sob o regime anterior. Omar procurou tranquilizar jornalistas que resistiram à pressão do governo deposto, oferecendo-lhes uma oportunidade de retorno aos seus postos. As novas autoridades, formadas pela coalizão de grupos rebeldes liderados pelo movimento islamista Hayat Tahrir al Sham, prometeram que irão trabalhar para construir um ambiente midiático mais livre, objetivo e profissional.
A transição política na Síria resultou na queda do regime de Bashar al Assad em dezembro de 2024, com a tomada de Damasco pelos rebeldes. Com a mudança de poder, os meios de comunicação estatais, que anteriormente apoiavam o regime de Assad, passaram a adotar uma postura crítica em relação ao governo deposto. A liberdade de expressão e imprensa, severamente restrita durante os anos de conflito, é agora uma prioridade para o novo governo, que busca estabelecer uma mídia que reflita a diversidade cultural e étnica do país, promovendo um vínculo mais próximo entre o povo e o governo.
Além disso, o novo governo expressou a intenção de abrir espaço para a imprensa internacional e diminuir as restrições burocráticas para jornalistas estrangeiros. O Ministério da Informação também anunciou que irá punir aqueles que, durante o regime anterior, contribuíram para a propaganda do governo deposto, reforçando o compromisso com a transparência e a justiça. Em um momento de reconstrução nacional, as autoridades sírias afirmam que irão buscar um modelo de mídia que ajude a construir uma sociedade mais democrática e plural.