No último domingo, 12, membros do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) participaram do velório de dois assentados assassinados em um ataque ocorrido na noite de sexta-feira, 10, no assentamento Olga Benário, localizado em Tremembé, São Paulo. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, afirmou que solicitará ao governo estadual reforço na segurança para os moradores do assentamento e cobrou uma investigação rigorosa sobre o crime. Teixeira ressaltou que a violência contra trabalhadores rurais é um ato que deve ser esclarecido para garantir a segurança e a tranquilidade dos assentados.
A Polícia Civil prendeu um suspeito, que teria admitido envolvimento no ataque, mas as autoridades continuam investigando a fundo os possíveis mandantes do crime. O ministro também indicou que a motivação poderia estar relacionada a tentativas de grilagem de terras, destacando a importância de identificar as organizações por trás da violência. O governo federal, por meio da ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, também se comprometeu a oferecer proteção às lideranças do MST e reafirmou o direito de todos à paz e justiça.
O ataque, que ocorreu em plena noite e envolveu a chegada de veículos armados ao assentamento, resultou na morte de dois trabalhadores, enquanto seis outros ficaram feridos. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo registrou o caso como homicídio e tentativa de homicídio, e um dos envolvidos foi detido por porte ilegal de arma. O caso segue sendo investigado pelas autoridades locais, enquanto o MST e outras lideranças sociais pedem uma solução rápida e eficaz para o caso.