O Governo de Portugal condenou firmemente o ataque realizado ao consulado venezuelano em Lisboa, no último sábado (11), quando um coquetel molotov atingiu a fachada do prédio, que estava fechado e sem funcionários no momento. O incidente não deixou feridos, mas gerou preocupação, levando o Governo a reforçar a segurança no local e iniciar uma investigação policial. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores português reiterou a importância do respeito à inviolabilidade das missões diplomáticas.
Através de um comunicado, o Ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, reagiu ao ataque, atribuindo a responsabilidade a grupos de ideologia fascista. Ele destacou que tais agressões não impediriam os avanços da Revolução Bolivariana e agradeceu à pronta resposta das autoridades portuguesas, que garantiram a segurança do local e iniciaram as investigações.
Esse episódio ocorre em um contexto de tensão política na Venezuela, com o país ainda lidando com as consequências do recente processo eleitoral, considerado fraudulento pela oposição, no qual o presidente Nicolás Maduro assumiu um novo mandato. O ataque, que não deixou vítimas, reflete o clima conturbado das relações diplomáticas em tempos de polarização política internacional.