O governo estadual de São Paulo iniciou, em 14 de janeiro, uma busca ativa na zona rural de Socorro, após a confirmação de um caso de febre amarela. O paciente, um homem de 27 anos, esteve hospedado em uma chácara na cidade entre os dias 28 e 30 de dezembro do ano passado. Ele continua internado, e a doença também foi confirmada em um macaco encontrado morto na mesma área. A busca concentra-se no bairro Oratório, onde o homem ficou hospedado, e tem como objetivo identificar mosquitos infectados, que são os principais vetores da doença.
A febre amarela é transmitida pela picada de mosquitos infectados, com o Aedes Aegypti predominando em áreas urbanas e o Haemagogus em regiões florestais. Além do caso em Socorro, outros macacos foram diagnosticados com a doença em cidades como Pinhalzinho e Ribeirão Preto. As autoridades reforçam que a vacinação é a principal forma de prevenção, e alertam que pessoas que planejam viajar para áreas de mata devem se vacinar com antecedência, uma vez que a proteção começa a agir entre o oitavo e décimo dia após a aplicação da vacina.
A febre amarela pode levar a sintomas graves, como febre alta, icterícia e sangramentos, podendo até causar insuficiência de múltiplos órgãos em casos críticos. O governo de São Paulo destacou que a vacinação está disponível em todo o estado e é a medida mais eficaz para combater a doença. Para garantir a imunização, 75 mil doses foram enviadas para as cidades próximas a Pinhalzinho, onde também ocorreu a morte de um macaco devido à febre amarela.