O governo federal enfrenta dificuldades para garantir a continuidade do Auxílio Gás em 2025, após o programa ficar sem recursos disponíveis para o pagamento das parcelas. A falta de aprovação do Orçamento de 2025 no Congresso e os cortes no valor destinado ao benefício complicaram a situação. O governo tentou, sem sucesso, alterar o modelo de financiamento do programa, buscando recursos do Fundo Social, mas a proposta não foi aprovada. Mesmo assim, o Ministério do Desenvolvimento Social se comprometeu a manter os pagamentos, e a primeira parcela está prevista para fevereiro.
Sem a definição orçamentária completa, o governo acionou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que permite o gasto provisório com despesas urgentes, como o Auxílio Gás. Embora o valor de R$ 600 milhões alocado para o programa seja insuficiente para cobrir todas as parcelas necessárias, o governo promete buscar alternativas, como o remanejamento de recursos dentro do orçamento. A expectativa é que os recursos sejam realocados para garantir a continuidade do benefício, que atende a milhões de famílias em situação de vulnerabilidade social.
O Auxílio Gás, que é pago bimestralmente a 5,5 milhões de famílias, é fundamental para garantir o acesso ao gás de cozinha e contribuir com a segurança alimentar da população. Contudo, o cenário fiscal do país tem dificultado a execução do programa, especialmente após a tentativa de desvinculação do benefício do Orçamento da União. A falta de uma solução definitiva ainda é um desafio para a implementação plena do benefício, que precisa de uma gestão fiscal mais estável para ser mantido de forma sustentável.