O governo Lula promoveu, nesta quarta-feira (8), uma série de cerimônias para marcar os dois anos do 8 de janeiro, data relacionada aos eventos de vandalismo e violência em Brasília. Entre os principais momentos do evento, destacaram-se a reintegração de 21 obras de arte que haviam sido danificadas pelos responsáveis pelos ataques. As peças restauradas incluem um histórico relógio do século XVII, que precisou ser enviado para a Suíça para reparos, além do famoso quadro “As Mulatas”, de Di Cavalcanti, que também foi alvo de danos. A restauração das obras simboliza a recuperação de um patrimônio cultural que foi severamente afetado.
Durante a cerimônia, autoridades realizaram discursos sobre a importância da democracia e da preservação do patrimônio nacional. O ato incluiu uma caminhada simbólica até a Praça dos Três Poderes, onde ocorreu o “abraço da democracia”, uma manifestação de união em defesa das instituições democráticas do país. A cerimônia teve grande destaque na mídia, simbolizando a resistência e a continuidade das instituições frente aos desafios impostos pelos eventos de 2023.
Além da restauração física das obras, o evento buscou reforçar o compromisso do governo com a recuperação do clima de normalidade e respeito à ordem democrática. A ocasião foi marcada por uma reflexão sobre os danos causados aos espaços e patrimônios públicos, além de uma reafirmação da importância de se preservar a democracia em todos os âmbitos da sociedade. A recuperação dos bens culturais e a realização do abraço simbólico foram vistos como gestos de resistência e superação frente aos ataques contra a democracia e a ordem pública.