O Brasil enfrentou em 2024 a maior epidemia de dengue da história, com mais de 6,6 milhões de casos e cerca de 6.000 óbitos confirmados. Para prevenir uma nova crise, o Ministério da Saúde instalou um Centro de Operações de Emergência (COE) dedicado a controlar a proliferação do mosquito Aedes aegypti e outras arboviroses, como Zika e Chikungunya. O centro terá a função de coordenar ações nacionais, com a colaboração de estados, municípios e instituições científicas.
O plano de combate à dengue inclui medidas como a ampliação da aplicação do método Wolbachia, que consiste em infectar mosquitos com uma bactéria que reduz a transmissão do vírus. Essa estratégia será expandida de três para 40 cidades. Além disso, o governo adquiriu 9,5 milhões de doses da vacina contra a dengue e adotará ações preventivas em áreas críticas, como escolas, creches e asilos, com o uso de larvicidas e borrifação domiciliar.
A ampliação do plano prevê também o lançamento de insetos estéreis em aldeias indígenas e a preparação do sistema de saúde para atender à demanda durante o período crítico. O objetivo das ações é não apenas combater a proliferação do mosquito, mas também preparar a rede assistencial para lidar com o aumento de casos, ajudando a controlar a doença de forma eficaz no início de 2025.