O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou um reajuste de 6,27% no piso salarial dos professores da educação básica em todo o Brasil. O valor do piso, que se aplica a jornadas de 40 horas semanais, aumentou de R$ 4.580 para R$ 4.867,77. O reajuste é retroativo a 1º de janeiro, conforme estabelecido pela Lei do Magistério, que determina a atualização do piso anualmente pelo Ministério da Educação (MEC).
Apesar do aumento, muitas reações nas redes sociais, como no X (antigo Twitter), indicam insatisfação com a não observância do piso salarial por muitos Estados e municípios. Diversos internautas sugeriram que seria necessária uma mudança na legislação para que houvesse punições para os entes federativos que não cumprissem a determinação federal. A preocupação é de que, mesmo com o reajuste nacional, a realidade local continue desigual.
Por outro lado, gestores municipais, especialmente de pequenas prefeituras, expressaram dificuldades financeiras em atender à exigência do piso salarial. A Lei do Piso, de acordo com essas autoridades, impõe um desafio orçamentário significativo, gerando preocupações sobre os impactos no equilíbrio fiscal das cidades menores.