O ministro da Casa Civil, Rui Costa, anunciou que o governo poderá modificar as alíquotas de importação de produtos que estejam com preços mais altos no Brasil em comparação com o mercado internacional, com o objetivo de reduzir o custo dos alimentos no país. Costa explicou que, em 2025, espera-se uma supersafra que aumentará a oferta de alimentos, o que contribuirá para a queda dos preços. Ele também destacou que os preços no Brasil são definidos pelo mercado, não de maneira artificial.
Em relação à recente alta nos preços dos alimentos, o ministro associou esse aumento principalmente ao crescimento das cotações internacionais de commodities, um fator externo à economia brasileira. Costa ressaltou que o governo não adotará medidas como congelamento ou tabelamento de preços, e que não há planos para fiscalização ou criação de uma rede estatal de supermercados. O governo, segundo ele, está focado em políticas que incentivem produtos da cesta básica e que ajudem a reduzir custos de intermediação, como no caso do vale-alimentação.
Além disso, Costa enfatizou que o governo continuará em diálogo com o setor privado, incluindo redes de supermercados e frigoríficos, para avaliar possíveis medidas. A inflação de 2024 ultrapassou as metas estabelecidas, com alimentos sendo um dos principais fatores de pressão sobre os preços, o que levou o presidente a buscar alternativas para aliviar a carga sobre os trabalhadores e melhorar a situação econômica do país.