O governo dos Estados Unidos entrou com uma ação judicial contra a plataforma Airbnb, alegando que a empresa permitiu práticas discriminatórias em sua plataforma de hospedagem. O caso em questão envolve a recusa de uma reserva por parte de um anfitrião, que alegou que o imóvel não era adequado para crianças, afetando a família de uma mulher e seus três filhos. A recusa da reserva aconteceu em Huntsville, Alabama, e gerou consequências significativas para a família, que teve que procurar um novo lugar para morar a mais de uma hora de distância, forçando o pai a desistir de um emprego no Havai e retornar ao seu trabalho anterior com um salário inferior.
A acusação está centrada na violação do Fair Housing Act, legislação que proíbe discriminação com base em diversos critérios, incluindo o status familiar. Embora a Airbnb permita que os anfitriões sinalizem propriedades como inadequadas para crianças de 2 a 12 anos, a empresa reforça que discriminação por status familiar é proibida em sua plataforma. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos, no entanto, está buscando garantir que a plataforma adote medidas mais rigorosas para evitar tais incidentes no futuro e, ao mesmo tempo, compensação para a família afetada.
A Airbnb foi contatada para comentar sobre o caso e respondeu afirmando que os anfitriões não são obrigados a aceitar crianças em suas propriedades. A empresa sugeriu que a família procurasse outras opções de aluguel, mas a repercussão do caso continua a gerar debates sobre a necessidade de uma maior fiscalização e responsabilização das plataformas de hospedagem em relação à discriminação. O Departamento de Justiça continua empenhado em monitorar a situação e garantir que os direitos dos consumidores sejam respeitados.