Autoridades do governo dos Estados Unidos estão considerando ampliar as restrições à venda de chips da Nvidia para a China. A análise inclui a possibilidade de barrar também os chips H20 da empresa, que foram projetados para atender às limitações já existentes. Esses chips podem ser usados no desenvolvimento de softwares e serviços de inteligência artificial, o que agrava ainda mais as tensões no setor. As conversas estão nos estágios iniciais, e uma decisão sobre as novas restrições ainda está distante.
A ameaça de novas restrições impactou o valor das ações da Nvidia, que caíram cerca de 6% no mercado financeiro. A medida afetaria ainda mais os resultados financeiros da empresa, que já enfrenta limitações desde 2022, dificultando sua operação no maior mercado de semicondutores do mundo. A Nvidia argumenta que essas restrições beneficiam a China, fortalecendo a determinação do país em se tornar independente das tecnologias dos EUA, prejudicando as empresas americanas.
Essas tensões coincidem com o crescente avanço da China na área de inteligência artificial, especialmente após o lançamento de um novo modelo da startup DeepSeek, que é considerado uma ameaça ao domínio das empresas de tecnologia dos EUA. O impacto dessa concorrência já refletiu uma forte queda nas ações de gigantes como Nvidia, Microsoft e Google, gerando perdas significativas no mercado de tecnologia.