O governo dos Estados Unidos, sob a administração de Donald Trump, anunciou um plano de demissão voluntária para mais de 2 milhões de funcionários federais. Aqueles que aceitarem a proposta poderão receber um pagamento garantido por oito meses, com suas funções sendo eliminadas ou realocadas imediatamente. Os trabalhadores que optarem por deixar o cargo ficarão em licença administrativa remunerada até o final de setembro, mês que encerra o ano fiscal. A medida visa reduzir os custos com pessoal, sendo a demissão voluntária a ação mais radical até o momento.
A proposta de demissão voluntária foi criticada por sindicatos e políticos do Partido Democrata, que afirmam que a medida pode prejudicar o funcionamento do governo e afetar os cidadãos que dependem de serviços públicos. Por outro lado, membros do Partido Republicano defendem os cortes como necessários para reduzir o tamanho da máquina pública. Especialistas alertam que o plano pode gerar uma onda de aposentadorias, afetar a atração de novos talentos para o governo e aumentar a competitividade no setor privado.
A administração Trump tem adotado uma série de ações para reduzir os gastos do governo, incluindo o congelamento de contratações e a eliminação de programas voltados para a diversidade nos cargos públicos. A redução do número de servidores federais é uma das principais promessas de campanha de Trump, que sempre criticou a burocracia governamental. Embora a Casa Branca não tenha estabelecido uma meta específica para o número de demissões, a medida é vista como um passo importante para alcançar a proposta de transformação da administração pública.