O novo governo dos Estados Unidos, liderado pelo presidente Donald Trump, autorizou a deportação rápida de imigrantes que receberam vistos de asilo especiais durante o governo anterior. A medida se aplica a migrantes que entraram legalmente no país por meio de programas de asilo criados por Joe Biden, como o programa de entrada por aplicativo para cidadãos de países como Cuba, Nicarágua, Venezuela e Haiti. A Agência de Imigração e Fronteiras (ICE) foi instruída a realizar deportações rápidas desses imigrantes, que estavam esperando a resolução de seus casos legais.
Além disso, o governo Trump ampliou o alcance da chamada deportação expressa, que facilita a expulsão de imigrantes ilegais sem a necessidade de audiência judicial. As novas diretrizes incluem a possibilidade de deportações rápidas de imigrantes que estiverem no país por menos de dois anos, sem a exigência de uma audiência formal, o que gerou controvérsias entre defensores dos direitos humanos. A Casa Branca afirmou que a medida visa combater a imigração ilegal, priorizando a expulsão de imigrantes com antecedentes criminais.
Em um episódio recente, uma operação em Newark, Nova Jersey, resultou na detenção de um veterano de guerra americano, gerando críticas pela atuação dos agentes de imigração. A Casa Branca justificou a detenção ao afirmar que os agentes estão autorizados a verificar a identidade de qualquer indivíduo durante operações de fiscalização. Essas ações fazem parte de um esforço mais amplo do governo para intensificar as políticas de segurança na fronteira e combater a imigração irregular, incluindo medidas como o retorno do programa “Fique no México”, que exige que os imigrantes aguardem a análise de seus pedidos de asilo no país vizinho.
