O governo dos Estados Unidos iniciou, no final de janeiro de 2025, a maior operação de deportação de imigrantes ilegais de sua história. Em um relatório divulgado pela Casa Branca, foi informado que 538 imigrantes foram presos e 373 mandados de prisão foram expedidos. A porta-voz Karoline Leavitt detalhou que os deportados foram transferidos em aviões militares, mas não especificou como se deu o processo de deportação, que pode ser demorado e envolve negociações com os países de origem. As operações visam imigrantes com antecedentes criminais, e o governo de Donald Trump tem adotado medidas rigorosas para combater a imigração ilegal.
Entre as estratégias implementadas estão a ampliação da deportação expressa, que permite a expulsão de imigrantes sem audiência judicial, e o fechamento de programas humanitários. O presidente Trump também revogou uma proibição de prisão de imigrantes em locais protegidos, como hospitais e escolas, além de retomar o programa “Fique no México”, que obriga imigrantes a aguardarem no país vizinho a análise de pedidos de asilo. Essas ações fazem parte do esforço de Trump para cumprir suas promessas de campanha, incluindo a construção do muro na fronteira e o envio de mais tropas para a região.
A operação, que já gerou protestos em algumas cidades, como Newark, também tem gerado controvérsias em relação aos direitos humanos, especialmente após a detenção de um veterano de guerra. A medida é amplamente apoiada por setores do governo, mas enfrenta resistência tanto dentro quanto fora dos Estados Unidos, com algumas ações judiciais sendo movidas contra decretos que alteram a cidadania e o tratamento de imigrantes ilegais. O governo dos EUA segue buscando formas de intensificar o controle da imigração ilegal enquanto enfrenta críticas internas e externas.