O governo dos Estados Unidos iniciou um processo de deportação em massa, com a prisão de 538 imigrantes em situação irregular no país. A medida foi tomada após uma ordem do presidente, que expandiu o poder dos agentes de Imigração e Alfândega e revogou programas criados pelo governo anterior, que permitiam que imigrantes permanecessem legalmente no país enquanto aguardavam o processo de asilo. A nova estratégia de deportação acelerada, agora válida em todo o território, busca remover imigrantes sem a necessidade de processos legais convencionais, priorizando aqueles que estão no país há mais de um ano sem solicitar asilo.
Além da deportação de imigrantes sem autorização, o governo também suspendeu programas de liberdade condicional e asilo para migrantes que estavam nos EUA por mais de dois anos sob status temporário. A nova política foi criticada por defensores dos direitos civis, que alegam que ela infringe as leis federais e pode causar abusos. Em algumas cidades, como Newark, surgiram denúncias de práticas abusivas por parte dos agentes de imigração, incluindo detenções sem ordens judiciais, o que gerou protestos locais.
Essa ação foi amplamente apoiada por aqueles que defendem a implementação de políticas mais rígidas de imigração, mas gerou grande apreensão entre os imigrantes, especialmente aqueles que fogem de situações de vulnerabilidade em seus países de origem. A medida também foi contestada judicialmente pela ACLU, que argumenta que a ação é ilegal e infringe direitos constitucionais, intensificando o debate sobre a abordagem do governo em relação à imigração ilegal.