O governo dos Estados Unidos incluiu um brasileiro na lista de terroristas internacionais, sob suspeita de liderança em um grupo de supremacia branca. A organização tem sido associada a ataques violentos em diversos países e utiliza plataformas de comunicação, como o Telegram, para incitar e coordenar ações violentas. De acordo com investigações das autoridades americanas, o grupo compartilha táticas de guerra e exalta atos de violência globalmente. A inclusão na lista resulta em severas restrições, como a proibição de usar o sistema financeiro dos EUA e o bloqueio de bens sob jurisdição americana.
O grupo, vinculado a três ataques significativos em 2022 e 2024, inclui membros de diferentes nacionalidades, como um sul-africano e um croata, além do brasileiro. Entre os incidentes relacionados ao grupo estão um tiroteio em um bar LGBTQIA+ na Eslováquia, a destruição de instalações de energia em Nova Jersey, e um ataque a faca em uma mesquita na Turquia. As investigações indicam que os líderes do grupo operam a partir de diferentes partes do mundo, utilizando a internet para divulgar suas ações e incentivar novos ataques.
A justiça americana já havia formalizado acusações contra dois outros líderes do grupo no ano passado, incluindo crimes de ódio e conspiração. A inclusão do brasileiro na lista de terroristas reforça o compromisso das autoridades dos EUA em combater redes extremistas e bloquear qualquer apoio financeiro que possa ser destinado a esses grupos. A ação reflete um esforço mais amplo para desmantelar organizações que incitam violência e terrorismo em várias regiões do mundo.