O presidente Lula convocou ministros para discutir estratégias que possam contribuir para a redução dos preços dos alimentos, uma questão que tem impactado negativamente a popularidade do governo. Durante a reunião, o ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Paulo Teixeira, destacou os principais fatores que influenciam o aumento dos preços, como a alta do câmbio, desastres naturais e o aumento da demanda. Ele reafirmou que o governo não pretende adotar controles artificiais de preços, enfatizando a busca por medidas que não envolvam intervenção direta no mercado.
Apesar dos esforços contínuos desde março de 2024, quando uma reunião similar havia sido realizada, o governo ainda enfrenta dificuldades para resolver o problema. A alta dos preços de produtos essenciais, como carne, café, açúcar e óleo de soja, continua sendo uma preocupação central. Para combater esse cenário, o governo está dialogando com diversos setores, como indústria e supermercados, para entender como aumentar a oferta desses produtos e reduzir os preços no mercado nacional.
Além disso, a inflação de 2024 fechou acima da meta, com destaque para o aumento de 7,69% nos preços de alimentos e bebidas, o que pressionou o indicador geral. Entre os fatores citados para essa alta estão os eventos climáticos extremos e a desvalorização do real frente ao dólar, que impactaram diretamente os preços internos, especialmente dos produtos voltados para exportação e importação. O governo continua buscando alternativas para mitigar esses efeitos e garantir a estabilidade econômica no país.