O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em conversa com jornalistas, que não autorizou o aumento do preço do diesel, destacando que a responsabilidade sobre reajustes de combustíveis é da Petrobras. Embora a estatal tenha indicado que pode realizar um aumento, o presidente garantiu que o preço final na bomba ficará abaixo dos valores de dezembro de 2022, quando a gestão anterior estava em vigor. Lula também comentou sobre a possibilidade de tensões com os caminhoneiros, afirmando que sempre procurou diálogo com o setor para resolver qualquer conflito.
Sobre a alta nos preços dos alimentos, que tem gerado preocupação entre consumidores e autoridades, Lula afirmou que o governo evitará medidas extremas, como controles de preços ou criação de mercados paralelos. O foco, segundo ele, será o incentivo à produção local, especialmente por meio de financiamento e modernização da pequena e média agricultura. O presidente também se comprometeu a dialogar com os produtores para entender os motivos por trás de aumentos de preços de itens como óleo de soja e carne.
No contexto da alta no preço do diesel, a Petrobras anunciou que deve reajustar os valores em até R$ 0,24 por litro, devido à defasagem no preço internacional do produto. A inflação de alimentos, por sua vez, foi identificada como uma das principais preocupações do governo no início de 2025, com medidas em estudo para estimular a produção interna e reduzir impostos de importação de itens básicos.