O governo de São Paulo avançou no processo de construção da linha 16-Violeta do metrô, autorizando o grupo espanhol Acciona a realizar estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental. O prazo para entrega dos estudos é de quatro meses, com um custo estimado de R$ 42,4 milhões. A conclusão desses estudos é um passo crucial para a execução do projeto, que prevê 32 quilômetros de extensão e 25 novas estações, conectando importantes áreas da cidade e oferecendo alternativas de transporte para a população.
Após a entrega dos estudos, o governo paulista realizará ajustes no projeto e promoverá uma audiência pública para colher contribuições da sociedade, com previsão para o segundo semestre deste ano. A expectativa é que o leilão da linha 16-Violeta aconteça em 2025, embora técnicos do governo acreditem que a data possa ser postergada para 2026. A linha será construída por meio de uma parceria público-privada (PPP), com um aporte financeiro do estado que deve somar R$ 38 bilhões, com a obra dividida em duas fases para adequação ao orçamento estadual.
A Acciona, responsável pelas obras da linha 6-Laranja, é vista como favorita para assumir a construção da linha 16-Violeta, pois já apresentou uma Manifestação de Interesse Privado (MIP). Contudo, o governo paulista acredita que haverá competição no leilão, com o interesse de outras grandes empreiteiras nacionais e grupos estrangeiros, incluindo empresas italianas. A divisão da obra em fases visa uma maior flexibilidade no planejamento financeiro e uma melhor adequação às necessidades de infraestrutura de transporte da cidade.