O ministro Rui Costa, da Casa Civil, anunciou que o governo brasileiro solicitará explicações à Meta, proprietária do Instagram e do Facebook, sobre mudanças em sua política de moderação de conteúdo no Brasil. A Meta recentemente decidiu encerrar seu programa de verificação de fatos, começando pelos Estados Unidos. A partir de agora, a empresa passará a adotar um sistema no qual os próprios usuários poderão corrigir informações, algo similar ao que já é praticado pela plataforma X (anteriormente conhecida como Twitter).
O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, afirmou que a decisão de acabar com os verificadores de fatos terceirizados foi motivada pela percepção de que esses profissionais estavam sendo tendenciosos, o que prejudicava a confiança nas plataformas. Embora reconheça que isso levará a menos postagens problemáticas sendo identificadas, ele afirmou que também reduzirá a quantidade de posts e contas de pessoas inocentes sendo erroneamente removidas.
Entre as principais mudanças anunciadas estão a eliminação dos parceiros de verificação de fatos e da equipe interna responsável por essa função, com os filtros agora se concentrando em violações mais graves. Para casos de menor gravidade, as plataformas dependerão de denúncias dos usuários e permitirão que eles adicionem correções aos conteúdos. Além disso, a Meta centralizará a revisão de conteúdos nos EUA no estado do Texas, enquanto a equipe de confiança e segurança deixará a Califórnia.