Durante o governo do ex-presidente Joe Biden, ao menos 3.660 pessoas de diversas nacionalidades foram deportadas para o Brasil entre os anos de 2023 e 2025, conforme dados da BH Airport, concessionária responsável pelo Aeroporto Internacional de Confins, em Belo Horizonte. Em 2023, o número de deportações foi de 1.418 pessoas, em 2024 esse total subiu para 2.142, e em 2025, já com o fim do mandato de Biden, mais 100 imigrantes foram deportados. Ao longo desse período, 32 voos foram realizados, com destaque para a empresa Global Crossing, que operou a maioria dos voos, principalmente em 2024.
Os deportados chegaram ao Brasil em voos provenientes de diversos aeroportos dos Estados Unidos. Os números mostram uma variação no fluxo de deportados ao longo dos anos, com os voos ocorrendo principalmente entre janeiro e dezembro, em datas específicas. Em 2023, por exemplo, os voos ocorreram principalmente entre março e dezembro, enquanto em 2024, a frequência de voos aumentou, com alguns meses registrando até duas deportações no mesmo mês. O ano de 2025 também teve uma continuação do processo, com o último voo registrado em janeiro.
Quanto ao apoio aos deportados, especialistas destacam que o governo federal brasileiro não tem a obrigação de oferecer assistência, visto que os deportados não são considerados refugiados ou exilados políticos, mas cidadãos brasileiros. O processo de deportação não envolve repatriação, já que as pessoas deportadas já são brasileiras, e o governo brasileiro apenas oferece condições para que retornem ao seu local de origem. Para os deportados de outras nacionalidades, os procedimentos seguem direcionando-os aos respectivos países de origem.