O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, destacou que a previsão de uma safra recorde de grãos para este ano, com crescimento estimado de 8,2%, juntamente com a queda do dólar, deve contribuir para a redução dos preços dos alimentos no Brasil. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projetou que, se confirmada, essa será a maior produção da série histórica. Além disso, a desvalorização da moeda americana, que passou de R$ 6,20 para R$ 5,88, deve impactar positivamente os custos de insumos como fertilizantes e combustíveis.
Alckmin também mencionou outros fatores que podem auxiliar nesse processo, como a reforma tributária, que promete desonerar produtos da cesta básica, incluindo proteínas animais, e o estoque regulador da Conab. O estoque regulador visa armazenar parte da safra excedente para equilibrar o mercado e evitar grandes oscilações nos preços. Esses elementos formam um conjunto de medidas que visam estabilizar o mercado interno e garantir preços mais acessíveis para a população.
Enquanto isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também se reunia com ministros em Brasília para discutir estratégias que possam complementar os esforços do governo para reduzir o custo dos alimentos. O foco principal das discussões está em implementar políticas públicas eficazes para garantir que a inflação dos alimentos se mantenha controlada e que os consumidores sintam os benefícios de um mercado mais estável.