O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que a safra agrícola recorde deste ano e a redução do dólar em relação ao real contribuirão para a queda no preço dos alimentos. Este tema tem sido uma das principais preocupações do governo de Luiz Inácio Lula da Silva nesta semana. Alckmin ressaltou que, enquanto a seca de 2024 prejudicou algumas colheitas, a produção abundante em 2025 aliviará a pressão sobre os preços. Além disso, a desvalorização do dólar também ajudará, já que muitos insumos essenciais, como fertilizantes e combustíveis, têm seus preços influenciados pela moeda americana.
O vice-presidente destacou que a iniciativa do governo é positiva e que outros estudos estão sendo realizados para monitorar o impacto das medidas. Em entrevista, ele mencionou que a redução do dólar tem efeitos diretos nos custos de produção, o que pode favorecer a estabilização dos preços no mercado interno. Ações de regulação, como o controle de estoques da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), também foram citadas como parte do esforço para manter os preços sob controle.
Em paralelo, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, anunciou que o governo irá revisar a alíquota de importação de alimentos com preços internos mais altos que os do mercado internacional. A medida visa equilibrar os preços e garantir que os consumidores não sejam prejudicados por aumentos injustificados. O governo se comprometeu a atuar rapidamente para corrigir essas discrepâncias e melhorar a oferta de alimentos no país.