A queda da ponte JK, entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), ocorrida em dezembro de 2024, causou transtornos para os moradores da região, que agora dependem de balsas particulares para a travessia. O governo do Tocantins anunciou que, a partir da próxima semana, a travessia será realizada de forma gratuita, como medida emergencial. O governador determinou que a situação da cooperativa responsável pelas voadeiras seja avaliada e pediu agilidade nas medidas jurídicas para garantir o transporte gratuito, a fim de minimizar os impactos financeiros para a população local.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) confirmou que uma nova contratação de empresa para a travessia será feita nos próximos dias, após a revogação da dispensa de licitação da empresa PIPES Empreendimentos LTDA, que havia sido inicialmente escolhida para o serviço. A revogação foi decidida devido ao descumprimento das obrigações contratuais pela empresa, o que gerou prejuízos tanto para o DNIT quanto para os moradores da região. O órgão afirmou que a continuidade do processo administrativo visa garantir a prestação do serviço de transporte.
A queda da ponte causou a morte de 14 pessoas e deixou outras três desaparecidas. O acidente envolveu veículos e cargas perigosas, incluindo ácido sulfúrico e defensivos agrícolas. As autoridades continuam investigando as causas do colapso, e as buscas pelas vítimas seguem em andamento, embora as operações de mergulho tenham sido suspensas devido à abertura das comportas da Usina Hidrelétrica de Estreito.