O governador de São Paulo, após um período de férias de 15 dias, retornou às suas funções no dia 13 de janeiro. Durante sua ausência, o vice-governador assumiu a gestão do estado, com foco em questões emergenciais, como a crescente violência policial e os danos causados pelas fortes chuvas de verão. O retorno do governador se dá em um contexto delicado, com um aumento na violência policial e uma série de problemas ambientais, como alagamentos e surtos de virose no litoral.
Entre os principais desafios em sua agenda, destacam-se a continuidade da crise de saúde pública no litoral paulista, onde a presença de um vírus em amostras de fezes coletadas gerou alerta sobre a poluição das praias. Embora o governo estadual e a empresa responsável pela rede de água e esgoto neguem vínculo com o surto, a situação continua a exigir respostas rápidas para garantir a segurança da população. Além disso, o governador precisará lidar com as consequências das chuvas que afetaram diversas cidades litorâneas, com alagamentos e mais de 300 pessoas desabrigadas.
Além dos problemas ambientais, a violência policial também será um tema central nas discussões. O governo de São Paulo enfrenta críticas e questionamentos após uma série de incidentes envolvendo policiais, com vítimas fatais e investigações em andamento. A família de uma das vítimas, um jovem estudante, anunciou a intenção de levar o caso a organismos internacionais, gerando pressão sobre o governo estadual para respostas concretas. A situação reflete a necessidade urgente de revisar a abordagem de segurança pública no estado.