O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, manifestou críticas ao governo federal pela decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de enviar a embaixadora do Brasil em Caracas, Glivânia Oliveira, à posse de Nicolás Maduro, marcada para esta sexta-feira (10/1). O evento oficializa o terceiro mandato de Maduro, que se estende de 2025 a 2031. Caiado questionou a postura do governo federal, afirmando que isso enfraquece a diplomacia brasileira e demonstraria um apoio excessivo ao regime venezuelano, que, segundo ele, é uma ditadura.
Caiado destacou que, em sua visão, a decisão de Lula contrasta com seu discurso anterior em defesa da democracia, sugerindo que essa aproximação com o governo de Maduro reflete uma postura contraditória. O governador, que é uma figura crítica do governo venezuelano, afirmou que o Brasil deveria reconsiderar sua posição devido ao contexto político tenso entre os dois países, que piorou após a reeleição de Maduro.
O governador também fez uma referência pessoal ao seu histórico com a Venezuela, relembrando uma experiência de 2015, quando foi impedido, junto com outros senadores, de iniciar uma missão internacional no país. Segundo ele, durante essa ocasião, foram bloqueados no aeroporto por militantes armados, sendo mantidos em situação de confinamento forçado, o que reforça sua crítica ao regime de Maduro.