O Goldman Sachs revisou sua recomendação para a Ultrapar, elevando-a de neutro para compra, com um preço-alvo ajustado de R$ 25,10 para R$ 19,70. A decisão foi influenciada pela menor alavancagem da empresa, que a coloca em uma posição vantajosa diante do aumento das taxas de juros no Brasil. Isso pode resultar em aquisições estratégicas ou no aumento de dividendos. A equipe do banco projeta retornos de 7% a 9% para os acionistas em 2025, mantendo o endividamento abaixo de 1,5 vez.
Por outro lado, o banco rebaixou a recomendação da Vibra, de compra para neutro, e reduziu seu preço-alvo de R$ 27,40 para R$ 19,50. O ajuste ocorreu devido à projeção de resultados negativos para 2025, especialmente com a recente aquisição da Comerc Energia, o que deve impactar os lucros da empresa. Além disso, o alto nível de endividamento da Vibra, acima de 2 vezes, limita a capacidade de distribuir dividendos e utilizar o capital no curto e médio prazo.
O Goldman Sachs também destacou que, apesar da geração de caixa significativa projetada para os próximos anos, o cenário macroeconômico desafiador e o crescimento limitado no setor de distribuição de combustíveis fazem com que as perspectivas para a Vibra não sejam tão atraentes no momento. O modelo de governança da Ultrapar, por sua vez, é visto como positivo, pois pode aumentar a agilidade da empresa e posicioná-la como um investidor estratégico.