Arthur Zanetti, campeão olímpico de ginástica nas argolas em Londres 2012, anunciou sua aposentadoria do esporte profissional aos 34 anos. O paulista, que dedicou grande parte de sua vida ao esporte, continuará sua trajetória ligada à ginástica, assumindo a função de treinador em São Caetano do Sul (SP), cidade onde nasceu e vive. Em entrevistas passadas, Zanetti já havia sinalizado que os Jogos Olímpicos de Paris 2024 seriam seu último ciclo olímpico, destacando a dificuldade de conciliar a exigência física com os desejos mentais e a necessidade de passar mais tempo com sua família.
Ao longo de sua carreira, o ginasta conquistou importantes feitos, incluindo o ouro olímpico em Londres, a prata no Rio 2016, além de quatro medalhas em Campeonatos Mundiais, sendo uma delas dourada. Porém, nos últimos anos, ele enfrentou desafios com lesões, incluindo uma grave ruptura no tendão do bíceps distal do braço esquerdo, o que o impediu de competir em eventos importantes como o Mundial de Antuérpia e os Jogos Pan-Americanos de Santiago, em 2023. Essas dificuldades físicas marcaram o fim de sua carreira competitiva.
A aposentadoria de Zanetti gerou uma série de homenagens de colegas de profissão e personalidades do esporte. Marco Antônio La Porta, presidente do Comitê Olímpico do Brasil, destacou o legado do ginasta como exemplo de dedicação, talento e disciplina. O grego Eleftherios Petrounias, grande rival de Zanetti, também expressou seu respeito e amizade, reconhecendo o impacto positivo que o brasileiro teve em sua trajetória esportiva. Agora, Zanetti se dedica ao novo desafio de formar futuros campeões como treinador.