A maior administradora de ativos do mundo anunciou sua saída da Net Zero Asset Managers Initiative (Nzami), uma entidade que promove a redução de emissões de gases de efeito estufa até 2050. Com aproximadamente 11,5 trilhões de dólares sob gestão, a empresa argumentou que a decisão foi motivada por confusões sobre suas práticas e por questões legais levantadas por autoridades públicas, apesar de dois terços de seus clientes estarem comprometidos com a meta de emissões líquidas zero.
A retirada ocorre em um contexto mais amplo de retrocessos ambientais em Wall Street, com outros grandes bancos deixando iniciativas semelhantes recentemente. Embora a saída possa não impactar diretamente as estratégias de investimento, ela reflete mudanças nas prioridades ambientais de empresas financeiras, especialmente diante de pressões políticas nos Estados Unidos. Ainda assim, algumas instituições rivais indicaram que permanecem comprometidas com entidades como a Nzami.
O movimento também destaca as tensões políticas em torno de compromissos climáticos. Críticos, incluindo integrantes do Partido Republicano, apontaram possíveis violações de leis antitruste e questionaram o impacto de tais esforços sobre os custos de energia. Apesar disso, a administradora de ativos afirmou que sua saída não altera suas práticas de gestão, incluindo a consideração de riscos climáticos nas decisões de investimento, mantendo o foco em atender às necessidades dos clientes.