A gestão do prefeito Ricardo Nunes ampliou a influência do seu vice, Coronel Mello Araújo, ao distribuir as subprefeituras da cidade de São Paulo entre diversos partidos. O MDB, partido de Nunes, ficará com a maior parte das 32 subprefeituras, comandando 12 delas. Em seguida, União Brasil e PL terão influência significativa, com seis e cinco subprefeituras, respectivamente, enquanto outras legendas, como o PSD, Republicanos e Podemos, ficarão com menos cargos.
A distribuição das subprefeituras visa garantir apoio político na Câmara Municipal para a aprovação de projetos importantes para a administração. A escolha dos subprefeitos, tradicionalmente feita por meio de indicações de vereadores, é vista como uma estratégia para fortalecer a base de apoio do prefeito e aumentar o controle sobre os redutos eleitorais. A nomeação de nomes técnicos e com experiência na administração pública tem sido ressaltada como uma característica dos indicados.
Dentre os subprefeitos já confirmados, destacam-se figuras ligadas a diferentes partidos, como Rafael Minatogawa, do União Brasil, e Leonardo Pedrassoli Soares, do PL. A gestão municipal ainda não anunciou quais subprefeituras manterão os atuais comandantes, mas as mudanças podem impactar as administrações regionais e a dinâmica política da cidade nos próximos anos.