A almirante Linda Fagan, que esteve à frente da Guarda Costeira desde 2022, foi destituída do cargo durante a administração do presidente Donald Trump. Fagan, primeira mulher a liderar uma das forças armadas dos Estados Unidos, enfrentou críticas internas por supostas falhas na liderança e gestão da segurança nas fronteiras. De acordo com fontes anônimas do Departamento de Segurança Interna (DHS), ela teria dado prioridade excessiva a programas de diversidade, equidade e inclusão, em detrimento de questões operacionais e estratégicas da Guarda Costeira.
Além disso, a gestão de Fagan foi questionada em relação a aquisições mal gerenciadas, como a compra de helicópteros, e pela forma como conduziu uma investigação sobre acusações de agressão sexual dentro da instituição. A falta de transparência e responsabilidade no tratamento desses casos teria gerado uma erosão da confiança na liderança da Guarda Costeira. Essas críticas coincidem com um clima político mais amplo de contestação às iniciativas de diversidade nas forças armadas, tema frequentemente abordado por membros do Partido Republicano, incluindo o próprio Trump.
Fagan, que teve uma carreira distinta servindo em diferentes continentes e ocupando cargos de liderança, foi removida de seu posto enquanto o governo Trump procurava reorientar o foco de suas políticas de segurança. O novo foco do governo para o Departamento de Defesa e para a Guarda Costeira está centrado em padrões de meritocracia e em estratégias voltadas para a segurança nas fronteiras, com ênfase no cumprimento das ordens legais e na preparação das forças armadas para ameaças externas.