Joyce Sousa Araújo, de 21 anos, sofreu um aneurisma durante a gravidez e, após complicações, teve a morte cerebral decretada em 1º de janeiro. Ela foi mantida viva por aparelhos na Santa Casa de Rondonópolis, onde os médicos tentam adiar o parto para que o bebê possa alcançar um período gestacional mais seguro. A gestação encontra-se na 26ª semana, e a expectativa é que a criança possa sobreviver com o mínimo de suporte de UTI, evitando sequelas graves.
Joyce foi internada inicialmente em Jaciara, após um desmaio, e foi transferida para Rondonópolis para realizar uma cirurgia de emergência. Durante a recuperação, o quadro se agravou, com inchaço cerebral, levando à remoção de parte do crânio para aliviar a pressão. Apesar de todos os esforços médicos, a morte cerebral foi confirmada no início do ano. Sua família enfrenta uma situação difícil, com o marido expressando a dor de ver suas filhas crescerem sem a mãe.
O caso desperta a atenção pela complexidade da gestação em uma condição de risco extremo. Médicos continuam tentando ganhar tempo para possibilitar o nascimento saudável do bebê, que, após o nascimento, precisará de cuidados intensivos. A família também busca recursos para repatriar o corpo de Joyce, após o parto, para Tocantins, onde ela e seu marido eram natural.