A Airbus entregou 766 aviões comerciais em 2024, um aumento em relação às 735 unidades de 2023, mas ainda abaixo da meta revisada de 770 aeronaves estabelecida em junho. A redução da meta inicial de 800 entregas foi resultado de dificuldades persistentes na cadeia de suprimentos, incluindo a obtenção de motores, materiais aeronáuticos e equipamentos de cabine, que impactaram o cronograma de produção da fabricante europeia.
Mesmo com um pequeno desvio em relação à previsão, a empresa destacou o crescimento nos pedidos, registrando 826 novas encomendas ao longo do ano, o que elevou sua carteira para 8.658 aviões no final de dezembro. Apesar dos desafios enfrentados, o CEO da divisão de aviões comerciais da Airbus descreveu 2024 como um ano positivo, especialmente considerando o cenário de produção ainda complexo para a indústria aeronáutica.
A revisão da meta de entregas gerou impactos no mercado financeiro, com uma redução de aproximadamente US$ 12 bilhões no valor de mercado da Airbus. A situação reflete as dificuldades enfrentadas pela indústria global de aviação em superar gargalos de fornecimento, uma questão que tem persistido e limitado o crescimento do setor nos últimos anos.