Após 40 dias de atuação, o Gabinete de Crise das UTIs de Goiânia encerrou suas atividades com a marca de 3.764 pacientes encaminhados para leitos de terapia intensiva e enfermaria, demonstrando resultados expressivos na gestão da saúde na capital. Durante o período, foi garantido que nenhum paciente aguardasse mais de 24 horas por vagas de UTI, e todas as pendências por internações foram zeradas, resultado de ações estratégicas e da sinergia entre Estado e município. A ampliação de leitos e a otimização da regulação foram essenciais para reduzir em 79% as filas por vagas na cidade.
Além disso, o trabalho conjunto também promoveu melhorias no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que recebeu novos profissionais, mais ambulâncias e equipamentos, ampliando sua capacidade de resposta. Como continuidade ao esforço, a criação do Centro de Operações de Emergência (COE) foi anunciada, com o objetivo de monitorar a situação diária da rede de saúde municipal. A articulação entre os gestores públicos reforçou a estabilização do sistema, apontando para a manutenção dos avanços alcançados e garantindo atendimento digno à população.
O encerramento do gabinete marca o início de uma nova fase, com a proposta de criação do Samu macrorregional, em modelo de consórcio intermunicipal, para atender municípios da Região Metropolitana e outras macrorregiões do Estado. Essa iniciativa busca promover uma resposta integrada às emergências, reduzindo sobrecargas em cidades-polo e otimizando os recursos. As ações demonstram que a cooperação entre os entes federativos é fundamental para superar crises e fortalecer o sistema público de saúde.