Os ministros de Relações Exteriores dos países do G7 emitiram uma nota conjunta condenando a falta de legitimidade na posse de Nicolas Maduro como presidente da Venezuela. O grupo refutou a continuidade de Maduro no poder, acusando-o de exercer uma pressão repressiva contra a população venezuelana, que, segundo observadores independentes e registros eleitorais públicos, expressou claramente sua vontade por mudanças durante as eleições de julho de 2024.
A nota também denuncia a repressão contra membros da oposição, mencionando especificamente a líder da oposição, María Corina Machado, e o caso de Edmundo González Urrutia, que, após obter uma significativa votação, foi forçado a deixar o país. O G7 reafirma a grave preocupação com o impacto da repressão sobre a democracia e os direitos humanos na Venezuela.
Além disso, os chanceleres de Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos, juntamente com o alto representante da União Europeia, se comprometeram a trabalhar em conjunto com a sociedade venezuelana e a comunidade internacional para garantir uma transição pacífica de poder e a restauração da democracia no país, conforme evidenciado pela vontade popular expressa nas urnas em 2024.