Os ministros das Relações Exteriores do G7 emitiram uma declaração nesta sexta-feira (10) condenando o que consideram falta de legitimidade democrática na posse de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela. A crítica reflete a pressão contínua e repressiva do governo de Maduro, que, segundo os países do grupo, prejudica o povo venezuelano. O G7, composto por sete das maiores economias do mundo, incluindo Canadá, Estados Unidos e Reino Unido, também destacou o impacto negativo sobre os direitos humanos e a democracia no país.
Além das críticas, os Estados Unidos ampliaram suas sanções contra o governo venezuelano, aumentando para US$ 25 milhões a recompensa por informações que levem à prisão de Maduro. Outros países, como Reino Unido e Canadá, também impuseram novas medidas restritivas contra autoridades venezuelanas, acusando-os de violações dos direitos humanos e de minar o Estado de direito. A União Europeia seguiu a tendência, incluindo membros do judiciário e das forças de segurança do país em suas sanções.
A posse de Maduro ocorre em meio a um cenário político conturbado, com contestação sobre os resultados das eleições presidenciais de julho de 2024. A oposição venezuelana e grande parte da comunidade internacional não reconhecem os resultados, alegando fraude e manipulação dos dados eleitorais. A situação tem gerado uma crescente tensão interna, com diversos opositores sendo presos e alegações de repressão a quem discorda do governo.