Os contratos futuros de petróleo encerraram o dia em alta nesta terça-feira, 28, após uma reversão no final da sessão. Inicialmente, os preços foram pressionados pela suspensão dos protestos nos portos de exportação da Líbia, o que gerou alívio no mercado. A alta foi impulsionada por declarações de líderes globais sobre a continuidade da pressão sobre a Rússia devido à guerra na Ucrânia. O petróleo WTI para março subiu 0,82%, fechando a US$ 73,77 o barril, enquanto o Brent para abril avançou 0,40%, a US$ 76,49 o barril.
Durante a tarde, as falas de Kaja Kallas, chefe de política externa da União Europeia, e de Marco Rubio, novo secretário de Estado dos EUA, indicaram a continuidade da pressão sobre o governo russo. Ambos destacaram a necessidade de encerrar o conflito na Ucrânia, embora o presidente russo tenha afirmado que não vê disposição por parte da Ucrânia para negociar. O mercado permanece atento a essas questões, que continuam a afetar os preços da commodity.
Além disso, investidores aguardam ansiosamente pela decisão sobre a taxa de juros do Federal Reserve, que será anunciada na quarta-feira, 29. As expectativas são elevadas, pois as políticas monetárias dos Estados Unidos podem impactar o mercado global de petróleo. O governo dos EUA também enfrenta pressões internas sobre a produção de petróleo, com sinais contraditórios sobre tarifas e sanções que podem afetar tanto a produção local quanto a da Opep+.