Os contratos futuros de petróleo terminaram a semana com leves quedas, refletindo um período de desvalorização das cotações. O petróleo WTI para março fechou em US$ 74,66, uma queda de 0,05%, enquanto o Brent para abril foi negociado a US$ 77,55, com recuo de 0,01%. Durante a semana, ambos os contratos tiveram perdas de 3,54% e 2,50%, respectivamente, com o preço do barril de Brent ficando abaixo da marca dos US$ 80, um cenário que não se via desde o início do ano.
O mercado petrolífero reagiu à primeira semana do governo de Donald Trump, que continua pressionando por uma redução nos preços da commodity. Trump afirmou que a queda nos preços é essencial para a resolução do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, sugerindo que se fosse presidente na época da invasão, o cenário seria diferente. O pedido do ex-presidente foi direcionado à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), com a intenção de que o cartel reduzisse seus preços para diminuir os impactos econômicos da guerra.
A Arábia Saudita, por meio de seu ministro da Economia e Planejamento, afirmou que a política de produção do país continuará a ser alinhada com os interesses da Opep, enfatizando a necessidade de manter os cortes de produção. Além disso, o número de poços de petróleo em operação nos Estados Unidos caiu na última semana, com uma redução de seis plataformas, o que reflete uma diminuição da atividade no setor.