Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda no dia 22 de janeiro, influenciados pela expectativa de aumento nas licenças de perfuração nos Estados Unidos, o que pode resultar em superprodução da commodity. A ameaça de tarifas e sanções à Rússia, em caso de continuidade da guerra na Ucrânia, também impactou os preços. O petróleo WTI para março registrou queda de 0,51%, a US$ 75,44 o barril, enquanto o Brent do mesmo mês teve uma redução de 0,36%, a US$ 79,00 o barril.
Analistas indicam que incertezas relacionadas a sanções ao Irã, tarifas comerciais entre os Estados Unidos, Canadá e México, além da possibilidade de resolução do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, podem gerar uma pressão de alta nos preços do petróleo. O impacto de um regime de sanções mais rígido à Rússia é visto como potencial para um aumento temporário nos preços, embora a superprodução da Opep+ represente um obstáculo para ganhos sustentáveis.
Por fim, o Citigroup revisou suas previsões para o Brent, elevando sua expectativa para US$ 75 no primeiro trimestre de 2025, citando as tensões geopolíticas como fator de influência. No entanto, o banco também previu uma queda nos preços da commodity para US$ 63 no terceiro trimestre, refletindo os desafios enfrentados pelo mercado diante das questões comerciais e políticas internacionais.