Um mês após o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que causou a morte de 14 pessoas e deixou outras três desaparecidas, um carro que ficou preso na fenda da estrutura teve itens furtados enquanto permaneceu no local. O proprietário registrou um boletim de ocorrência, informando que objetos pessoais, como documentos e dinheiro, foram levados do interior do veículo. A remoção do carro e de outros veículos foi possível após a construção de um aterro no local, com o uso de concreto para viabilizar a passagem.
O desabamento ocorreu no dia 22 de dezembro de 2024, e a família do proprietário do carro entrou na Justiça Federal para garantir a remoção do veículo. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) iniciou a operação de retirada dos carros após uma decisão judicial. No entanto, o proprietário denunciou que a carteira com documentos e dinheiro não foi encontrada no veículo, indicando que furtos ocorreram durante o tempo em que o carro permaneceu na ponte.
Além das investigações sobre os furtos, a demolição das partes remanescentes da ponte está marcada para o dia 2 de fevereiro, com a colocação de explosivos para implodir as estruturas ainda intactas. A causa do colapso está sendo investigada, enquanto buscas continuam para localizar as vítimas desaparecidas no Rio Tocantins. O incidente também levou à suspensão de um contrato com a empresa responsável pela recuperação da ponte, após o descumprimento de obrigações contratuais.