A Fundação Faculdade de Medicina (FFM) pediu ao ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que reconsidere a decisão de suspender o repasse de emendas parlamentares. A medida, que ainda aguarda um parecer da Controladoria-Geral da União (CGU), afetou a FFM, que apoia atividades da Faculdade de Medicina da USP e do Hospital das Clínicas. A fundação foi mencionada em um relatório da CGU que apontou a falta de transparência na gestão de recursos de emendas parlamentares por entidades do terceiro setor.
Arnaldo Hossepian Salles Lima Junior, diretor-presidente da FFM, esteve em Brasília para prestar esclarecimentos e se reuniu com representantes da CGU. A fundação tem demonstrado empenho em se alinhar às normas de transparência estabelecidas, aprimorando a divulgação das emendas parlamentares em seu Portal da Transparência. A FFM afirma que, após a notificação sobre as falhas no portal, tomou as medidas necessárias para corrigir as informações e garantir a conformidade.
Durante o período analisado pela CGU, R$ 8,6 milhões em emendas foram destinados à FFM, e a fundação informou que todas as contas foram prestadas ao governo federal, exceto por uma emenda no valor de R$ 996 mil que não foi formalizada adequadamente. A FFM agora aguarda a decisão final do STF sobre o caso, enquanto mantém sua postura colaborativa com as autoridades de controle.