Em Luziânia, no Entorno do DF, uma funcionária encontrou um celular escondido embaixo de uma pia no banheiro da empresa onde trabalha. O dispositivo estava com a câmera ligada e apontada para o vaso sanitário, camuflado com jornal e papelão. Ao ouvir música proveniente dos fones de ouvido conectados ao celular, a funcionária localizou o aparelho e acionou o supervisor. O responsável pelo celular, que também trabalhava na empresa, foi identificado e levado à delegacia.
O homem, de 27 anos, afirmou que sua intenção era filmar colegas utilizando drogas no ambiente de trabalho. A polícia informou que o banheiro era unissex e o suspeito sabia que mulheres também utilizavam o local. No entanto, ele não justificou por que a câmera estava posicionada de forma a filmar o vaso sanitário. Após ser questionado, o homem foi liberado após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), pois o crime é considerado de menor potencial ofensivo.
A Polícia Civil não pôde analisar as imagens registradas pelo celular, pois a verificação requer autorização judicial, e o sigilo do aparelho foi solicitado à Justiça. A empresa onde ocorreu o incidente informou que está oferecendo apoio psicológico à funcionária e garantiu que ela foi liberada sem descontos salariais. O caso gerou repercussão e chamou a atenção para questões de privacidade e segurança no ambiente de trabalho.